terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fugindo.

E fugiu… Mas era uma fuga incessante, eram voltas em um único ponto. E deixou o café esfriar, e deixou o amor a destruir. Correu pela estrada vazia e esburacada atrás de uma carona que a tirasse dali, mas a única coisa que passou foram os pássaros pelo céu caçoando-lhe pelas suas fraquezas. Fugia, ao invés de ficar. Temia, ao invés de lutar. Se ficasse talvez não precisasse percorrer caminhos tão longos e sofríveis. Se tomasse o café e enfrentasse tudo aquilo sem medo de cair, talvez fosse mais fácil levantar e seguir em frente. Mas era limitada aquela pobre alma sandiçal, e presa ao limites não conseguia viver. E fugia…

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