terça-feira, 4 de outubro de 2011

De ti...

E eu hei de ser pedaços para que tu sejas resquícios e me complete. E eu hei de ser noite para que tu sejas Lua e me ilumine. Hei de ser eu, para que tu sejas você e me der de presente. Esperar-te-ei nessas tardes em que o Sol se esquece de acordar, nesses dias em que o frio da alma se junta ao frio do corpo e eu viro gelo. Mas não demore, não tardes a me encontrar, há uma necessidade do teu calor para que me derretas e me faça alguém outra vez. Pois se há tua ausência importunando-me, há uma falta de ser e um excesso de sentir. Sentir saudades, frio, necessidade (de ti). Vem. Fica. Não vai ter bolo, mas fica.

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