sábado, 26 de novembro de 2011

I

Desmancho-me nas tuas correntezas
Renasço nos teus olhares
Tu, a águia faminta,
A caça de uma preza dispersa
Como eu!…

II

Adormeço em teu corpo trêmulo
Desperto em ruínas tuas e minhas
Misturadas numa bagunça
Para que não haja fuga nenhuma
De que temos!…

III

Perco-me dos teus caminhos campestres
No teu beijo casmurro
No teu ser que floresce-me
Assim encontro-me nua
Das dolências e das minúcias!…

Nenhum comentário:

Postar um comentário