segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Do que fui ao que sou.

Não posso mentir para o que chamo de eu
Não posso negar que me cubro de saudade
Tudo o que outrora era meu
Dar-se ao passado em grande maldade!
Das fugas incessantes que abrasam o peito
Vejo a aurora entregar-se ao anoitecer
Diz-me adeus num gozado riso q’ me deleito
E minhas esperanças não voltam a aparecer
Se ainda ontem eu fui o sorriso que não finda
Hoje derreto-me em lágrimas em vão
Em gritos e em quedas, ainda…
Que não cessam e não morrem e não vão!

Um comentário:

  1. Vejo um cuidado enorme em cada verso feito por ti. Há tanto sentimento! É maravilhoso ler teus poemas, mesmo.

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