segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Passou-se!

O meu espelho d’alma quebrou-se naquele reflexo
Naquela velha agonia de nada saber a razão
Naquele sussurro que escapou sem permissão
Em tudo que seja amar, amar, amor (que horror!)

E foi-se com o vento sem dizer adeus na partida
E foi-se como as gaivotas após o tira dado
Este mesmo qual matou o meu coração d’sesperado
Na esperança de desamar o que se ama sem fim

Lépidos foram os dias passados desse passado distante
A figura de homem que ama presente
A mulher amada como companhia inerente
Mas como disse o primeiro verso dessa estrofe: passou-se!…

[Como eu também já tentei dizer-me o tempo inteiro!]

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